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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Livro dos Mortos

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     Muitas culturas acreditam em determinados tipos de paraísos que irão desfrutar após a morte; umas acreditam num céu cheio de belas mulheres, bebidas a vontade; outras culturas o paraíso seria um campo de caça. Em se tratando dos egípcios, esse paraíso seria um campo de Farta Alimentação.

     Essa ideia dos egípcios, vem do fato de terem sofrido muito com a fome e a pobreza, e um local onde tivesse alimento em abundância era um sonho comum naquela época (“não muito diferente de hoje em dia”).

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     Então, para alcançar esse tão almejado paraíso, o recém falecido, na entrada, deveria ser capaz de responder corretamente à Osíris, as perguntas e respostas encontradas no Livro da Morte. Esse Livro, feito em rolos de papiro, continha principalmente preceitos mágicos e ladainhas que versavam sobre o destino dos que morreram. Ele orientava as pessoas quanto aos caminhos a seguir para atingir o reino dos céus. Respondendo corretamente essas perguntas, sem hesitação ou evasivas, Osíris pegava uma balança, e em um dos pratos colocava as respostas dadas pelo falecido (às vezes a representação é feita por um coração), e no outro prato colocava uma pena, se as respostas fossem verdadeiras, pesariam menos que a pena, assim a alma seguiria para o paraíso eterno, mas se fossem falsas, elas pesariam mais e a alma voltaria ao seu túmulo, para ser entregue como banquete aos crocodilos.

 

Algumas perguntas e respostas contidas no Livro dos Mortos

 

Pergunta - Foste Justo?

Resposta - Nunca cometi injustiça contra os homens.

P - Foste bom para o pobre?

R - Nunca oprimi o pobre ou necessitado.

P - Cometestes quaisquer outros pecados?

R - Dos seguintes pecados, ò Senhor da Verdade e da Justiça, eu estou livre: não sobrecarreguei o lavrador além de sua força ... nunca afugentei de minha porta um faminto ... nunca fui causa de pranto alheio ... não matei ninguém ... não atraiçoei ninguém ... não roubei nem ouro, nem prata, nem pão dos templos dos deuses ... não cometi nenhum vergonhoso ato carnal dentro do templo ... nunca enganei meu vizinho ... nunca furtei leite da boca das criancinhas de peito ... nunca apanhei de rede os pássaros dos deuses ... sou puro, ó Grande Osíris. Sou puro. Sou Puro.

 

Escrito por: Eduardo Logan

Fontes:

Baseado no Livro:

THOMAS, Henry - As Maravilhas do Conhecimento Humano,

Porto Alegre, 3ª edição – Ed. Globo

http://www.infoescola.com

Fonte da imagem “Livro dos Mortos”: Mercado Livre

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