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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cardápio para memória

image   Participar de atividades culturais e de raciocínio ao longo de toda a vida é um hábito preventivo na luta contra a Doença de Alzheimer.
     Entre exercícios mentais que criam mais conexões entre os neurônios, mantendo o cérebro ativo, estão leitura, xadrez e palavras cruzadas. A alimentação age como fortalecedora da memória, ao lado de tais atividades.
     Verdade é que a habilidade de reter informações recém adquiridas declina com a idade. Isso acontece devido às mudanças neuronais, que envolvem acúmulo de substâncias não essenciais, perda de mielina essencial, regressão geral de neurônios e diminuição do número de conexões entre os neurônios.
     Tais fatores ocorrem naturalmente, com o decorrer dos anos. No entanto, a ação dos nutrientes pode retardar o envelhecimento.
     “Consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas, cereais integrais e oleaginosas é recomendado para o fortalecimento da memória. Tais alimentos são fontes de nutrientes importantes para a saúde cerebral”, ensina a nutricionista funcional da AferBio Bio Alimentos Danira Passos.
     Dentre os alimentos recomendados, ela destaca mamão, manga, melancia, laranja, brócolis, couve-flor, repolho, espinafre, rúcula, feijão, soja, ervilha, alfafa, castanha, azeite, peixes e shitake.
     Nutrientes inteligentes são vitaminas, minerais, aminoácidos e gorduras que apresentam uma ação positiva sobre todos os códigos de funcionamento do cérebro.
     O grande diferencial destes nutrientes é o poder de melhorar a nutrição do córtex frontal, região do cérebro mais sensível aos nutrientes e mais vulnerável à ação dos agentes poluentes de qualquer ordem.
     Alguns exemplos de Smarts Nutrients (nutrientes inteligentes) são: a vitamina D, uma das mais potentes substâncias para regeneração dos neurônios; a vitamina B2, com atuação sobre o humor, a memória e a regeneração do antioxidante glutationa; as vitaminas B6 e B12, que atuam na formação de neurotransmissores, responsáveis por transferir informações de um neurônio para o outro; e a vitamina E, essencial para o cérebro por combater o envelhecimento.
     Priorize o consumo de verduras e legumes crus. Quando necessário, procure cozinhá-los no vapor e certifique-se que eles permaneçam tenros, pois são ricos em fibras e diversos nutrientes, mas, os alimentos perdem parte de suas características nutricionais no processo de cocção.
     Para manter uma alimentação equilibrada, dê preferência aos alimentos integrais e evite os refinados, como açúcar branco e farinha refinada, além de alimentos gordurosos. Uma dieta rica em alimentos industrializados, gordurosos e refinados pode afetar negativamente a memória, já que eles favorecem a formação dos radicais livres.
     Em se tratando dos alimentos que produzem efeitos negativos à memória, vale lembrar-se do consumo de bebidas alcoólicas. O álcool afeta a química do cérebro, alterando os níveis de neurotransmissores.
     O consumo de bebida alcoólica não traz apenas prejuízos imediatos, mas também a longo prazo. O consumo frequente pode causar danos permanentes, como redução no tamanho do cérebro e deficiência nas fibras que transportam informações entre as células cerebrais.
 
 
 

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